Dez anos dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001



O rastro de destruição deixando como herança por todos os conflitos mundiais desperta nas pessoas, até entre as mais céticas, a sensação de que estamos na eminência dos últimos dias da humanidade


Há dez anos, o ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), provocou perplexidade em pessoas do mundo inteiro. As imagens amplamente divulgadas pela televisão, jornais e internet, levaram muita gente a se perguntar se aquele era um prenúncio do fim dos tempos.
O dia 11 de setembro de 2001 ficará marcado para sempre na história na humanidade. Na manhã daquele dia, quatro aviões foram sequestrados por 19 terroristas da organização criminosa Al-Qaeda. Duas dessas aeronaves se chocaram intencionalmente contra as Torres do WTC, que vieram a baixo, matando todos a bordo e quase 3 mil pessoas que trabalhavam nos edifícios.
A chamada Guerra ao Terror foi a resposta dos EUA aos ataques. Logo após o episódio, tropas norte-americanas invadiram o Afeganistão para derrubar o Taliban, facção religiosa que abrigou os terroristas da Al-Qaeda.
Todavia, não é de hoje que o homem vive em conflitos. As guerras são tão antigas quanto a própria humanidade, e há muito tempo têm levado o ser humano a destruir seu próprio semelhante.
Principais guerras e conflitos
Em um dos trechos sagrados mais conhecidos da Bíblia, o sermão da montanha, o próprio Senhor Jesus falou sobre os fatos que antecederiam o fim dos tempos. “E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras... Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino... Mas todas essas coisas são o princípio das dores” (Mateus, cap. 24 vers 6 ao 8).
A primeira Guerra Mundial ocorreu de 1914 a 1918. Na ocasião, 21 milhões de pessoas foram mortas. A mais abrangente da história, a Segunda Guerra Mundial contou com a mobilização de mais de 100 milhões de militares, no período de 1939 a 1945. Foram 53 milhões de mortos.
Em 1964 outra guerra foi iniciada pelos EUA, no Vietnã, que durou até 1975, deixando 1,6 milhões de mortos.
A Guerra do Golfo foi a primeira a ser transmitida ao vivo, deixando 110 mil mortos. Bombas inteligentes, guiadas por lazer, explodiam e podiam ser acompanhas pela televisão, como se fosse um filme de ficção.
Bomba atômica
As cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, ficaram marcadas para sempre pela lembrança do terror. Foi durante a Segunda Guerra Mundial que um fato ocorrido nesses locais fez o homem comprovar ter ultrapassado o limite da razão, levando o mundo a conhecer o poder devastador de uma Bomba Atômica.
Em um dia claro de verão, às 8:15 da manhã, o bombardeiro B-29 dos Estados Unidos, pilotado pelo norte-americano Paul Tibet, lançou a Bomba Nuclear sobre a cidade de Hiroshima.
Logo em seguida, o piloto olhou para traz e exclamou: “Meu Deus, o que nós fizemos?” Já era tarde. Foram apenas 10 segundos para que a bomba de urânio, batizada de “Litlle Baby” (bebezinho, em português), provocasse um estrago tremendo, devastador.
Após a explosão, a temperatura chegou a 4 mil graus Celsius, derretendo estruturas de metal e objetos de vidro, transformando-os em larva. Uma forte rajada de vento foi gerada, derrubando tudo o que via pela frente.
Os estragos se alastraram a uma distância de até 3 quilômetros do local do hipocentro da explosão. De cada 10 construções, 9 vieram a baixo. Milhares de pessoas morreram na hora e outras tantas perderam suas vidas dias após o episódio, devido aos danos causados pela radioatividade. Três dias depois, a tragédia voltou a se repetir em Nagasaki, ao meio-dia e um minuto.
O rastro de destruição deixando como herança por todos essas guerras e conflitos parece despertar nas pessoas, até mesmo entre as mais céticas, a sensação de que estamos na eminência dos últimos dias da humanidade.

Fonte: Arca Universal

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