Em certas ocasiões, é comum processar as informações de maneira errada, jogar a culpa em outra pessoa e “engolir” a raiva. “Levou uma fechada no trânsito? Tente ignorar. Pense que a pessoa não fez de propósito, que é ‘nova de carta’, que está atrasada, com pressa, ou qualquer coisa nesse sentido, estando ela certa ou não”, sugere o psicólogo José Cândido Cheque de Moraes.
Quando a pessoa se envolve com a situação, fica nervosa, alterada, já está em desvantagem. Às vezes temos a impressão de que é preciso sempre “levar vantagem” em tudo, ganhar sempre, mas não é bem assim. Tentar descontar, tirar satisfações e agredir (verbal ou fisicamente), só vai servir para aumentar o quadro de estresse e de mau humor.
“Numa discussão, quem fica quieto só tem a ganhar. Aconselho sempre a desviar o olhar da pessoa e só voltar a encará-la quando ela parar de falar, mudar o tom ou trocar de assunto. Dependendo da situação, peça licença e saia”, aconselha o psicólogo. Quem se altera acaba perdendo o controle e a razão, modificando todo o estado emocional.
Outros truques em “momentos de raiva” são:
• Não se envolver com que o outro está dizendo;
• Tentar se lembrar de uma qualidade daquela pessoa;
• Respirar, contando a respiração: “Solte o ar pela boca, conte até oito e inspire por mais oito segundo, somando 16”, diz Moraes. Na hora que se conta a respiração, a pessoa consegue desviar a atenção de quem está falando e entra num outro estado emocional, ficando mais calma.
Fonte: José Cândido Cheque de Moraes, psicólogo coordenador do Programa Ação Docente - Discente Assistencial Comunitário (Paddac) da Universidade Guarulhos (UNG).
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